01 junho 2006

Abraço ao Zé

Tenho evitado escrever-te. Maçar-te com esta coisa das palavras ...palavras que nunca nos faltaram mas que eram (são) tão imperfeitas quando comparadas com o brilho(zinho) dos teus olhos. Foste um amigo (coisa tão rara), sempre soube que estavas lá mesmo quando estavas longe e nunca (mesmo quando discordava do que te via fazer) deixei de te admirar e de colocar no rol mais alto dos amigos grandes, mais que amigos, companheiros unidos pelo destino de ser Músicos.

Foste-te.

Vai doer por muito tempo. Dor que se junta á da partida da minha mãe , do meu pai (tão recente) e de todos os que o, ao partir, deixaram o meu mundo mais pequeno.

Nunca mais passaremos tardes a gravar e a rir, a contar estórias e a espantar-mo-nos juntos.

Não sei que te diga........ Fazes-me falta, man..........

Até um dia Zé

Zé Menezes