16 novembro 2006

Nem sei por onde começar, tantas são as coisas que gostaria de te
dizer..... Não escapa um único dia que não recorde as "cenas" que passámos
juntos, em familia e por esse "mundo" fora.... O Ricardo ganhou o Festival
Vozes do Atlântico com a música que tu fizeste...... Tenho muitas saudades
tuas.....


Pedro Costa

12 novembro 2006

AOS 43...

Há um ano atrás, um livro sobre o doido Mozart mudava de mãos, nos 42 anos do Jo-. Era um segundo início de outras ideias "doidas" que o Jo- andava a trocar comigo e com muitos dos seus amigos. O futuro era (e é) gigantesco.

Lembro-me do Tiago falar dos acessos ultrarápidos e dos megapixels do novo telemóvel. Lembro-me do Alexandre anunciar que já tinha 3147 músicas no IPOD. Lembro-me do livro do Mercedes do Pedro Costa. Lembro-me do bolo. Lembro-me do riso da IVA p´ró sorriso do Jo-, que congelei, mais uma vez, nos tais 5 megapixels.

O problema é que me lembro de tudo, sempro que me lembro de nada.

Estamos a trabalhar (eu e alguns dos seus amigos) numa "coisa", tipo inquietação pura, tipo emoção dorida, tipo stress de enganos. Chamamos à dita "coisa" HOMENAGEM AO ZÉ, se possível quando chegar a próxima Primavera".

Queremos um livro, um documentário, uma festa musical. As peças juntam-se, as boas vontades acumulam-se e a "coisa" até se deseja (e será!) feliz nos resultados.

Mas e o Jo-Sé ? Por onde anda, por onde para?

É tudo tão estranho...e tão simples. Hoje faria 43 anos.... e será que sabemos porque cada um de nós quer lembrá-lo?

Em função de que futuro(s) ? Em função de que amizade(s) ?. Em função de que sonho(s) ?

Raul Reis

25 setembro 2006

Sobre a Homenagem ao José Marinho


Sei que é algo trabalhoso a organização de uma homenagem ao zé. Trabalhoso e moroso, pois está-se sempre à espera de respostas de terceiros. No entanto, algo deverá estar definido/decidido sobre a Homenagem ao José Marinho. Seria possível alguém dar o ponto da situação, até ao momento? Desculpem se incomodo.

Saudações,

Carlos Paulo.


10 agosto 2006

saudade

Amigo já te foste há mais de um mês e penso em ti!!
Mas acredita que penso em ti e fico sempre com um sorriso nos lábios pelos bons momentos que me proporcionas-te! Mesmo quando sabias que eu estava em baixo, arranjavas sempre uma forma de me fazer rir!! Mas quem é que podia evitar essa boa aura que transmitias!!!
Quando estou com a minha irmã, a São, lembramos-nos de tudo, mas tudo mesmo que passámos e tu estás sempre nessas lembranças, claro que a nossa Iva também lá está!! E é por isso que estou aqui, para te dizer Muito Obrigada, porque eu sei que nos teus últimos momentos de vida  pensas-te em mim e sei que estavas preocupado comigo meu querido amigo, muito obrigada!! E prometo-te que vou tentar ok?? Por ti!!!
p.s- Se por ai vires a minha mãe diz-lhe que vou estar quieta no meu canto, tal como ela sempre quis!! ( pode ser!! )
Um beijo - Paula e filhas

11 julho 2006

SAUDADE

SAUDADE É DOR

Nunca tinha percebido até tu partires que saudade é dor mas dor muito intensa.

È uma maneira de aliviar esta dor é dizer-te Zé tenho umas saudades imensas tuas … tens me feito tanta falta … que bom era poder pedir-te para voltares

Volta ……………….. temos muito para conversarmos, não encontro ninguém para te substituir

Beijinho

Né Cordeiro

27 junho 2006


Faz hoje precisamente um mês que partiste de uma forma tão abrupta. Parece
que foi ontem e a dor e saudade não tem abrandado. Onde quer que estejas
espero que estejas em paz. Deixaste milhares de coisas e projectos por
realizar. É nosso dever honrar a tua memória e tentar levar por diante
algumas ideias que tinhas na cabeça.
Até um dia destes.....

Pedro Costa

15 junho 2006

de Marino para Marinho

MA FREND,...é para te dizer,o que em 14 anos de trabalho juntos,devido a «correria»,em que vivemos e que conheces muito bem,queria que soubesses,que se algo nestes 14 anos que possa nao te ter dito(,o que Graças a Deus,tive o privilegio e a oportunidade de te o dizer,pois a musica é  a mais universal das formas de arte que fala...),que sinto muito a tua ausencia,e que prometo te,dentro do mesmo estado de espirito que a todos nos incutiste,fazer  e dar dentro das minhas possibilidades,continuidade( nao sendo tu,pois tu eras unico e ninguem te substituirá nunca..) nao so aos projectos que nos uniam,mas tambem aos que infelizmente nao podeste concretizar.Como sempre,nao te preocupes,como num passado muito recente,estamos juntos,independentemente,onder estiveres...tanto na terra como no Céu 
Teu eterno «MA FREND»
MARINO DE FREITAS

07 junho 2006

saudade

Oi zé nem sei o que te dizer para alem do que a saudade é um sentimento que faz parte do meu dia a dia, e que agora se torna um sentimento um pouco mais forte.
Tive muitos dias para ganhar coragem para escrever estas linhas e agora as palavras tornam se dificeis para mim, mas como diria a Teresa Guilherme isso agora já não interessa nada. Só me interessa o privelégio que tive em poder trabalhar e divertir me com pessoas  como tu e os outros maganos que juntaste á tua volta , companheiros e amigos.
 Nestes ultimos 8 anos em que nos juntávamos com alguma frequencia para fazermos aquilo que mais gostamos, foi uma delicia e um privilégio para mim  ter o prazer de tocar com malta do melhor quer como músicos quer principalmente como pessoas, ajudaram-me  a ultrapassar as partidas que a vida nos faz, e com mais esta que foi a tua partida a coisa não fica fácil.
Se encontrares por aí o meu puto João dá lhe aquele abraço.
Até um dia destes bacano a gente ainda se vai ver e ainda vamos nos rir com umas piadas novas
 
Filipe Pinheiro
 


" Consegues ouvir-me
Estou aqui no silêncio do meu quarto
Usando a telepatia
Para conseguir cantar-te

Consegues alcançar-me
Estou aqui no silêncio do teu quarto
Usando esta canção
Para encurtar entre nós este espaço..."

Sei que se não tivesses partido te lembrarias de que era dia 26 de Junho e
que quando eu acordasse teria um ramo com 26 rosas brancas....
Senti uma enorme tristeza mas estou a tentar arranjar forças para suportar
tudo pelos dois filhos que me deixaste para acabar de criar...
Desculpa bébé, desta vez não foi uma hipoglicémia e não te pude salvar....
Continuo a amar-te mesmo que não me ouças.....

Iva Marinho

abracoaozemarinho

Meu caro Zé Marinho,

Apanhaste-me fora do país e resolveste partir também. Só que eu agora voltei e tu continuas lá por fora. Fazes-me falta, a mim e a tanta gente, mas as coisas são mesmo assim.

Uns dias antes da nossa partida – a minha temporária, a tua, ao que parece, definitiva – foste comigo ver o Paul Anka ao Casino. Durante o jantar falámos da fragilidade dos artistas em geral, e dos músicos em particular. Claro que não era sobre a componente física que conversávamos, mas acabas de demonstrar que afinal a nossa fragilidade ainda é maior do que aquela em que nos pusemos de acordo.

Até um dia destes meu querido Zé.

 

Pedro Osório

06 junho 2006


Não posso deixar de concordar com a ideia de uma condecoração a titulo
póstumo, será mais do que justo para quem deu tanto à música portuguesa!

Pedro Costa

05 junho 2006

Maestro José Marinho

Estamos dispostos a colaborar em qualquer homenagem

Linda Silva e Zé Morais e Castro


03 junho 2006

José Marinho
Ao querido José (Noddy) este adeus cheio lágrimas e tristeza, apesar de acreditar que estás bem, que saltaste para outra dimensão e que estarás melhor que muitos de nós por aqui!! Vais fazer-nos muita falta amigo!!!
Quero agradecer-te por seres meu amigo! Por te ter reencontrado, a ti e à Iva, e trabalhado contigo, pela alcunha do Noddy, pela tua boa disposição de sempre, por teres sido um ombro amigo de verdade, pelo teu profissionalismo, pelo amor à tua família ( que é tão importante!!!!), Não tenho grandes palavras para te descrever, apenas o estar aqui e deixar o meu simples testemunho muito sincero, e que te hei-de lembrar sempre e ter orgulho em teres existido na minha vida ( e da minha família).

Paula Bandeiras e filhas ( Jessica, Carlota e Ritinha)

Para a memória

Memória

Meu caro Zé,

Então não te despediste de ninguém?

Esta partida inesperada abalou-nos. Depois não há palavras para descrever nada disto. Tudo fica por esclarecer!

O talento, a boa disposição permanente, a exigência técnica ficam na nossa recordação. Connosco ficam memórias e palavras.

É injusta a partida, o abandono... e o que fica por fazer?

Conservar a tua memória – a recordação amiga.

Lamentar também o reduzido eco da tua partida, da partida de um grande nome da música de Portugal.

Fica um desejo: que sejas devidamente lembrado por quem tem responsabilidades da Cultura nacional. Uma condecoração póstuma é o mínimo!

Um abraço,

Jorge Lé


02 junho 2006

Como deverá ser a homenagem a José Marinho ?

É comovente o numero de amigos que tem manifestado a intenção de participar numa homenagem musical ao Zé. A todos a Iva, filhos, familiares e amigos mais próximos agradecem.

No entanto, algumas linhas gerais já estão mais ou menos definidas:

1) Deverá ser depois do Verão, em princípio em Outubro ou Novembro ;
2) Serão recebidos os contributos e ideias de todos, durante os próximos meses, quanto a conteúdos, forma, local, etc;
3) O alinhamento da homenagem enquanto espectáculo musical procurará seguir a ideia que o Zé, em vida, manifestou desejo em concretizar;
4) A todas as televisões, sem excepção, será sugerida a possibilidade de se envolverem no projecto;
5) Deverá coincidir com a publicação de um livro com o seu trabalho, ideias e testemunhos de amigos e profissionais da música;
6) De entre os amigos e profissionais mais próximos do Zé será constituido um grupo de trabalho que assegurará a direcção artística do projecto;
7) Por ora, todas as propostas devem ser dirigidas para o e-mail zemarinho.memoriafutura@gmail.com ou enviadas/comunicadas telefonicamente a Pedro Costa (familiar directo do Zé) que se encontra em contacto directo diário com a Iva , esposa do maestro, a quem cabe qualquer decisão final ;
8) No entanto, é óbvio que qualquer amigo(a) e admirador do Zé Marinho é livre de, local e pontualmente, fazer a sua homenagem pessoal. Este pequeno texto apenas serve para prevenir mal entendidos que se possam criar na generosa participação de qualquer artista numa homenagem designada como "oficial".


por informação da família
Raul Reis

...havia ali um homem de fibra e com muito para dar

A notícia da morte do Zé deixou-me, obviamente, aparvalhado. Lembrei-me,
claro, do nosso encontro no bar «Outro Tempo» (o tal junto à Rua de São
Bernardo, ao pé do Jardim da Estrela), dos projectos que não chegámos a
levar por diante, e também das outras vezes em que estive com ele. Poucas, é
verdade, e que não chegaram para cimentar uma amizade, mas que deram para ver
que havia ali um homem de fibra e com muito para dar. Lembro-me, sobretudo, das
sessões de gravação do programa «Cantares de Amigo», do Paco Bandeira, já
lá vai talvez uma dúzia de anos, nos estúdios da Textimédia, onde eu então
trabalhava. E guardo desses tempos memórias divertidas, embora poucas. A
verdade é que não fiz parte do seu círculo de amigos mais próximos, mas nem
por isso deixo de sentir a sua partida como a de alguém com quem simpatizei à
primeira e com quem tenho pena de não ter chegado a trabalhar.

Para o que for necessário para perpetuar a sua memória, dentro das minhas
limitadíssimas possibilidades, contem obviamente comigo.

Um abraço
Viriato Teles

Homenagem (2)


Essa sugestão/ideia da homenagem em forma de espectáculo, que por aqui foi mencionada, também é do meu agrado!! Espero que haja uma televisão portuguesa que tenha a dignidade suficiente para fazer a transmissão do mesmo (em directo ou diferido). Na TVI o Zé fez uma gala ou outra (que eu saiba). Na RTP fez mais que muitas, mas a «paga» desta é/foi imperdoável!! A maneira como trataram as suas duas produções no Festival da Canção 2006 é de palmatória!! A qualidade destas era das melhores, para ficar nos três/quatro primeiros lugares - com «Bem Mais Além» na supremacia!! Até pessoas/cantores de que o Zé foi Produtor renderem-se ao dinheiro fácil, na hora das decisões!!! Quiçá agora tenham palavras falsas à dizer (fica bem, pois é bem aceite pela «sociality»), quiçá neste blog-memorial. Mas isto dá pano para mangas...

Na conversa que tive com o Zé, no dia 17 de Março, em Matosinhos, ele disse-me que ainda tinha de devolver os trajes dos MariaFolia às gentes de Pedonce… (tanta coisa que ele fazia, ao mesmo tempo…)

Uma dica para o espectáculo: maioritariamente participações musicais de cantores/coros que com o Zé trabalharam, intercaladas com trechos de amigos/colegas de profissão, previamente gravados, a falarem de algo (um acontecimento, cómico ou não) que esteja associado à pessoa do José Marinho.

Carlos Paulo


Homenagem

Faço minhas as palavras do Carlos Cruz, ao sugerir uma homenagem em forma de espectáculo a esta personagem consensual que ainda  é o Zé; basta ler o que diáriamente colegas e amigos tèm escrito sobre ele.
Contem comigo!
(só espero que, onde quer que estejas, possas ler também...xavalo...maestrino!!!!)
Um beijo
Isabel Campelo

01 junho 2006

Abraço ao Zé

Tenho evitado escrever-te. Maçar-te com esta coisa das palavras ...palavras que nunca nos faltaram mas que eram (são) tão imperfeitas quando comparadas com o brilho(zinho) dos teus olhos. Foste um amigo (coisa tão rara), sempre soube que estavas lá mesmo quando estavas longe e nunca (mesmo quando discordava do que te via fazer) deixei de te admirar e de colocar no rol mais alto dos amigos grandes, mais que amigos, companheiros unidos pelo destino de ser Músicos.

Foste-te.

Vai doer por muito tempo. Dor que se junta á da partida da minha mãe , do meu pai (tão recente) e de todos os que o, ao partir, deixaram o meu mundo mais pequeno.

Nunca mais passaremos tardes a gravar e a rir, a contar estórias e a espantar-mo-nos juntos.

Não sei que te diga........ Fazes-me falta, man..........

Até um dia Zé

Zé Menezes


Ontem à noite assisti a uma homenagem singela que o Coro Notas Soltas, que
tu apadrinhaste, decidiu fazer como forma de reconhecer a grande figura
humana que és. Foi um dos momentos mais arrepiantes de toda a minha
vida.... Quando saí da Igreja vi uma nova estrela no Céu, mais brilhante do
que todas as outras, fiquei assim a saber que estiveste no meio de nós a
assistir.....Estarás para sempre nos nossos corações..... Até um dia destes
meu irmão....

Pedro Costa

o nosso maior amigo neste complicado mundo do espectáculo

Vamos todos juntos lembrar o nosso amigo e ajudar os seus familiares a superar um pouco as dificuldades a que vão estar sujeitos

Carlos Cruz

(C.Cruz é um dos seus amigos que, com os demais, deseja colaborar numa homenagem musical ao Zé - nota do moderador do blog)
Ainda não acredito no que aconteceu.
Quando recebi a noticia que tinhas desaparecido não pude mesmo acreditar...
E ainda não acredito.
Eras uma pessoa excelente, de que me tornei amiga assim que conheci...
Eras vivo e sabias lidar comigo como se me conhecesses muitíssimo bem, apesar de eu ter estado contigo
apenas duas vezes...
Desculpa não poder ter-me despedido uma ultima vez...
Mas tenho a certeza que foste para um lugar melhor, um lugar onde há pessoas boas como tu...
Se deus é real, levou-te para o pé de si, porque gosta de ti á brava.
Nunca esquecerei os poucos momentos em que trabalhámos juntos, e ficarás sempre na minha memória,
Com um sorriso.
Saudades,
Alexandra Boga (AlGa)


31 maio 2006

para ti mano Zé

Adeus até logo irmão amigo.

Quando estivemos a fazer o Parque Maior muitas vezes te disse: mano andas a trabalhar demais … tens que ter cuidado, claro que tu me respondeste sempre sorrindo com a boca e com os olhos, não te preocupes que se eu me passar vocês é que têm que continuar a aguentar esta luta… tu estavas sempre feliz porque amavas o que fazias …. Aliás deliravas quando tinhas que ir para casa toda a noite fazer mais um arranjo e chegavas a rir imenso a dizer consegui.

Zé e agora com quem vou desabafar ? pregaste-me uma partida, foi um clique e partiste sorrindo no posto de trabalho, foi como querias não sofreste.

No átrio da capela onde todos chorámos, tive momentos em que pensei se chegasses agora aqui gozavas connosco e contavas uma anedota, comias uma maçã e depois dizias embora tocar um bocadinho.

Olhei concentrada para ti no dia 26 e parecia-me que me estavas a gozar e ias abrir os olhos e acordar de um pequeno sono bem merecido depois de um dia com tanto stress.

A cumplicidade de 22 anos não se apaga … recordo permanentemente com episódios fantásticos.

Quando te conheci em 1984 tinhas muito cabelo, foi a única coisa que perdeste, pois a alegria, a fidelidade, a integridade, o entusiasmo, a dignidade, o respeito, o profissionalismo, a disponibilidade para todos … isso não mudou nada

Quero continuar a estar contigo, e vou fazê-lo estando com a tua família.

Sei que estás tranquilo pois sabes que os amigos estão aqui a dar o amor que nos destes aos que mais amavas, IVA, TIAGO e ALEXANDRE.

Foi um privilégio ser tua confidente …. Sei que me vais inspirar no que devo fazer para continuar a colocar de pé a tua obra … aliás já tenho imensas ideias e que já estou a desenvolver que continuam a estar entre nós na tal cumplicidade que vai permanecer.

Adeus até amanhã … beijinho

Né Cordeiro

ze marinho

Foste o único que desligou o telefone para ouvirmos a minha maquete.
Nem todos se lembram de o fazer!
A malta lá em "cima" vai gostar de Ti !:)))))
Abraço.
Jorge Rivotti

Até sempre

Meu Grande Amigo:
 
E agora?
Partes assim quando ainda deves à vida tanto da tua presença, da tua maneira de estar, do teu relacionamento com os outros?
E agora, repito?
Quem fica no teu lugar?
Não! Não falo do teu lado profissional; para isso arranja-se sempre alguém, melhor ou pior na abordagem do teclado, na escrita do papel de música, na organização do grupo de artistas, no ensaio que precede os grandes momentos...
Não é desse José Marinho que sinto mais falta. É do amigo. Digo-to com o coração nas mãos tendo bem presente que fui o último cantor que dirigiste.
 
E agora Zé?
 
Carlos Guilherme

...Acreditar...

Sempre te conheci com um sorriso na cara...andei ao teu colo e viste-me
crescer, em tantos sentidos...
Sempre me ri com as tuas coisas, com as tuas brincadeiras...
Inspiraste-me tanto e deste-me sempre tanto de ti...como eu gostava de poder
ter retribuido em igual ou maior quantidade...
Ainda me custa a crer que não te volto a ver a abrir o portão, a fazeres um
cafézito pa aclarar a garganta, a chamares-me Stevie Wonder de Chelas...e a
dares-me força pa subir a fasquia cada vez mais alto...porque a música é
assim...sobe...sobe...e tu estás sempre no topo, tás sempre lá!!

E porque ainda temos, como tu me disseste um dia, 300599438389409483 músicas
para fazer, espera por mim aí em cima! Porque tal como sempre acredistaste
em mim, eu nunca o vou deixar de fazer em relação a ti...porque acreditar é
perpetuar! É essa a tua marca! Perpétua!

Sei que somos primos, mas sempre foste e serás o meu "Papá Musical!" Abraços
e muitas saudades...

Ricardo Soler da Costa


é lamentável perder-te tão cedo...
és um amor, um doce na forma como tratas as pessoas. tenho muito boas
recordações de ti...do teu talento, do teu empenho, do teu rigor, do
teu trabalho, da tua sinceridade. tivemos algumas experiências musicais
juntos. Fomos juris de um festival, emocionámo-nos, rimos,
concordámos.....enfim, é lamentável ires tão cedo embora.
Queria cantar mais para ti, acompanhada por ti e pelos musicos que tu
tão bem dirigias, e que te respeitam. já tenho muitas saudades tuas!
Zé....sabes qual é a imagem que eu tenho de ti e que jamais esquecerei?
és tu a sorrir.....o teu sorriso é lindo!
um beijo para ti .
um abraço forte á tua familia que vai precisar de muita força e coragem
saudades....até sempre
anabela

O talento nunca morre...


Nunca te disse...

No ano de 1999 fui o cantor de uma das canções finalistas do "festival RTP da canção" e tu o maestro da orquestra.

Quando entrei na sala tejo do pav. atlântico, para o 1º ensaio com a orquestra, ouvi uma musica a ser ensaiada com um arranjo descomunal e disse para os meus músicos: o que é que nós estamos aqui a fazer?

Pois é... a música era "só" o genérico do festival que tu fizéste... era a que deveria ter ganho mas não tinha concorrido...

estejas onde estiveres a música há-de ser sempre a melhor...

Um grande abraço e até sempre

João Paulo de Campos


Estejas onde estiveres, hás-de estar sempre rodeado de muita e boa musica...

sincero abraço e até sempre...

Um anjo que partiu..

Um anjo que partiu……

Tenho de confessar que o choque em mim ainda se faz sentir com bastante força….. sei, e dificilmente aceito, que cada um de nós tem uma missão na terra (tu melhor que ninguém cumpriste e bem a tua parte…. Mas a tua partida foi no entanto muito prematura pois muito ainda havia a fazer….), a vida por vezes tem destas coisas….. e tão injusta que ela foi desta vez…..


Até sempre amigo….

Nelson Rosado


Até à próxima...

   Soube da tua morte 3 dias mais tarde. Ultimamente  não nos víamos muito porque a minha vida profissional tomou um rumo mais afastado do teu. Mas, felizmente, tive a oportunidade de ter sido dirigida por ti em diversas ocasiões e de ter convivido contigo.

  Por acaso, ou não, encontrei-te há umas semanas na RTP. Pelo menos despedimo-nos, embora eu ainda não o soubesse na altura.

  Um grande abraço, com saudade. Guarda-me um lugar no naipe dos violinos… Até logo…

          Cristina do Carmo

Um abraço...sempre presente

Posso dizer que tive o privilégio de conhecer o mastro Zé Marinho, muito recentemente, almoçamos para tratar de um espectáculo a realizar na Fexpomalveira, no dia 14 de Agosto, logo nesse dia fiquei contagiado com a boa disposição, com a alegria, com a felicidade, que lhe estava estampada no rosto pelo espectáculo que se propunha fazer e que era inédito nesta Festa que se realiza vai para 18 anos. Como Presidente da Comissão Organizadora daquela Festa estarei para sempre grato com o amigo Zé Marinho e a comissão organizadora tudo fará ao seu alcance para nesse mesmo dia, 14 de Agosto, seja um dia para “Recordar Zé Marinho” Obrigado Maestro e até Sempre…

Manuel Luís Castelo

Comissão Organizadora da XVIII Fexpomalveira

Estrela Musical

Apesar de o Destino não ter dado a oportunidade para encetar mais conversa contigo, e trocarmos mais dedos de conversa, deixo-te aqui uma letra para musicares - vá, já te dei uma dica, agora é contigo, perito ;-)

ESTRELA MUSICAL
(Ao José Marinho, In Memoriam)

A partir de hoje
Há uma nova
E brilhante
Estrela
No céu a luzir.

Sons que ela arroje
Parecem uma trova,
Secante
Ao coração-cela
De quem os ouvir.

Mas só quem for
Como uma criança,
Desta estrela musical,
Recolherá o seu valor.

É de veras inaudita,
Uma sinfonia instrumental,
À vez
Requiem e allegro
Homo e polifonia.

… Uma lágrima de despedida
Deslizou, facial, …
Saudades
Que cavam dentro,
Dia após dia…

Mas na escuridão
A resplandecência que irradia,
Desta estrela musical,
Será consolo e Guia ao coração.

Carlos Paulo, 31 de Maio de 2006 (5ª feira) – 1h15 da madrugada.


30 maio 2006

Uma hora depois do nosso telefonema...

Restauraste alguns dos meus sonhos que andavam
perdidos. E de repente... Alguém te chamou, talvez
porque noutro sítio vazio e confuso alguém precisasse
muito de música, alguém precisasse muito de um
sorriso...Alguém precisasse muito de um HOMEM BOM, por
já haver muito poucos.
Ficaste tanto, que é impossível teres partido.
A última coisa que fizemos juntos chama-se
« Companheiro ». Nada acontece por acaso.

Alexandre Honrado


simplesmente Zé...

Os homens não se medem aos palmos… valem pela simplicidade, camaradagem e simpatia….foi assim que te conheci Zé Marinho.

Grande profissional, grande “vedeta” no melhor dos sentidos…..

Abraço e até logo

António Simões (Toni)

Guardem lugar para mim


Amigo Zé
No último ano vi partir vários amigos e não consigo esconder uma enorme
saudade.
Privei mais com uns que com outros mas com todos aprendi a mesma coisa.
É fácil viver em sociedade quando se respeita o próximo e se vive cada
momento com a simplicidade, sinceridade e transparência das pessoas
Especiais.
Vou continuar a ter saudades vossas mas saber que estão todos juntos até me
deixa uma pontinha de inveja.
Quando for eu a partir vou logo ter convosco. Guardem lugar para mim.
Até já Zé, um abraço e um sorriso.
Hugo Andrade

...ninguém é perfeito!...


Descobri uma incapacidade em ti… foi a de morrer!... Mas… estou cheio de saudades ma man!

Guarda aí um lugar na batera pró teu irmão.

Sertório

Zé Marinho

Às vezes a vida tira-nos os melhores, sem percebermos porque, sem nos dar uma justificação.
Não acredito que é Deus! Porque não acredito em Deus.
Acredito que o amor é um tesouro que damos aos outros e que os outros guardam com muita dedicação. Todos os pequenos tesouros juntos são a soma que nós somos.
O Zé partiu e por isso levou os tesouros que ao longo da vida foi entregando a todas as pessoas com quem se cruzou. Por esse motivo há tantas pessoas, como eu, a sentir um espaço vazio que nunca será preenchido.
Vou guardar-te o melhor que souber... até um dia

Um grande abraço do André Sardet

QUE SAUDADES ZÉ

Foi há muitos anos (não tantos porque tu ainda eras um jovem e que me tem sido díficil aceitar a tua partida) que produzi muitos programas para a televisão onde tu como músico e hoje como Maestro.Sempre com um sorriso carinhoso e gaiato que tanto me fizeram rir, um profissional UM GRANDE SER HUMANO. enfim sem nunca mostrar o stress que tanto se fala hoje.

Foi muito bom trabalhar contigo e conviver contigo...vais sempre ficar no meu coração com muito amor e saudade

Piedade Maio

Até já!

Sabes Zé?
É tão difícil encarar esta realidade...
Fez uma semana estavas tu e a tua boa disposição de sempre, aquele sorriso contagiante de quem está de bem com a vida.
Tive o privilégio de, na passada semana, te ouvir ao piano a deslumbrares a plateia com as tuas notas que eu pude pintar com a minha voz... contínuas muito perto.... parece que a música que interpretamos "The Rose" me soa constantemente ao ouvido, como se uma despedida se tratasse... mas digo-te simplesmente até já! Continuas e continuarás sempre nos nossos corações e a tua obra é eterna!
 
Sabes Zé?
Tens uma família maravilhosa, que vão sentir muito a tua falta, mas tenho a certeza que os teus (nossos) amigos não os vão deixar desamparados e sós! As famílias ramificam-se muito para além dos laços sanguíneos. Descansa em paz que estamos com eles!
 

NUCHA
 


Zé,
tenho falado contigo todas as noites com a esperança que me possas
responder de qualquer forma. Apesar de sermos primos sabes perfeitamente
que fomos sempre irmãos. Estamos todos muito mais pobres. Custa-me
acreditar que tenhas partido desta forma tão estúpida e abrupta, e a única
explicação que encontro para isso é que como Anjo que sempre foste , te
chamaram para dirigir a Orquestra Celestial. Até um dia destes irmão......
Pedro Costa

Amigo

Ao sorriso mais sincero que alguma vez conheci e que  não esqueço.OBRIGAAAAAAAAAAAAAAAAAADO!!!!!!!
.......Fez-se uma longa pausa de milhões e milhões de compassos nas nossas vidas.
 
Saudades, muitas SAUDADES ................
 
Manuel Lourenço ( desculpa, hoje não me apetece contar-te nenhuma anedota ) 

"Está combinado. Lá mais para a frente, voltamos a conversar."

Olá, amigo!
No passado dia 24 de Abril, em Montemor-o-Novo, antes de começares um belíssimo espectáculo com o Samuel, no Auditório da Biblioteca Municipal, conversámos entusiasmados sobre a "tua" Orquestra, sobre o "meu" Coral de S. Domingos e agendámos, para breve prazo, um concerto conjunto, com temas à capela e outros acompanhados pela Orquestra. " O que é que sugeres?", perguntaste. "Sei lá... Mozart, Verdi, uns capítulos dos Carmina Burana, uma Heróica do Graça", respondi a antever o gozo do pessoal a cantar dirigido por ele, todo técnica disfarçada em emoção.
"Está combinado. Lá mais para a frente, voltamos a conversar." Foram as palavras que me ficaram. Dias depois, telefonaste-me a marcar um concerto para o dia 24 de Junho no novo auditório do Sobral. Não me foi possível aceitar porque o tempo já não era muito para uma boa preparação. " Vamos manter o contacto. Vai surgir outra oportunidade para trabalharmos juntos", foram as últimas palavras que te ouvi.
Agora, só quando nos juntarmos onde quer que estejas. Guarda-me aí um lugar, porque,afinal de contas, muito (tudo) ficou por fazer. E nós não somos homens de deixar assuntos pendentes.
Um abraço.

João Luís Nabo
(Coral de S. Domingos de Montemor-o-Novo)

partiste sem a malta dar conta...

Zé, partiste sem a malta dar conta...
Sinto-me um previlegiado por ser teu amigo.
Um até sempre,

Valter Rolo

O ULTIMO ESPECTACULO

O ÚLTIMO ESPECTÁCULO …

Zé Marinho

Conheço-te desde sempre, mas só ficámos amigos no passado sábado, dia 20 no que terá sido o teu último espectáculo. Foi em Cascais na VI Gala do Bombeiro de Mérito, uma festa de solidariedade. Chegaste cedo, logo a seguir ao almoço. Havia canções novas para ensaiar. Foi uma tarde animada pelo teu profissionalismo e boa disposição. Seguiu-se o espectáculo em que acompanhaste o Carlos Guilherme, a Dina e a Nucha. E porque o teu piano estava em palco espontaneamente juntaste-te aos músicos do Pedro Miguéis. Foi um espectáculo de música “ao vivo” apresentado e realizado pelo Júlio Isidro, em que fui o produtor executivo. Foi a primeira vez que trabalhamos juntos.

Iniciámos o espectáculo no minuto exacto, o que consideraste invulgar, atendendo à presença de entidades oficiais e às fanfarras do Concelho de Cascais, muita gente que é preciso coordenar e que por vezes atrapalha a execução dos horários. Cumpriu-se o guião ao minuto, o que terá justificado o teu e-mail de segunda-feira, dia 22 às 14,29h, um “pequeno grande gesto” que me sensibilizou:

“Obrigado Nunes, quando o caminho está bem traçado é fácil chegar ao nosso destino.

O teu trabalho de organização, produção e acompanhamento foi exemplar.

Parabéns e Felicidades.

JMarinho”

Obrigado, Zé. Ainda faremos grandes espectáculos. Vai ensaiando, que no minuto exacto lá estarei. Aguarda só um pouco.

Nunes Forte

O silêncio e a orquestra

Ao partires, Zé, fez-se subitamente um estrondoso silêncio na música em Portugal.
Que se faça então música, e que haja muitas orquestras, para onde quer que tenhas ido.

Pedro Abrunhosa

29 maio 2006

estou triste

estou triste zé . Não era a hora de te ires embora

fernando martins

Disponibilidade

Não resisto a  voltar a deixar mais um testemunho do que o Zé me deixou na memória, tentando exorcizar o meu desgosto pela sua partida tão abrupta, tão cruel para todos - e eram muitos - quantos gostavam dele de verdade.
A tua disponibilidade. Estavas sempre disponível para o outro, fosse ele um filho teu, um dos teus cães, eu, alguém que te telefonasse, a tua mulher...lembro-me quando estávamos a gravar o "Contraluz", a Iva entrar com o Alexandre (ainda bébé de colo) na sala onde trabalhávamos, porque ele não adormecia. Então tu interrompias o que estavas a fazer, pegavas no teu filho ao colo e tentavas acalmá-lo. Muitas vezes com sucesso. E sem perder a calma. Como dizia a Né antes de ontem, o mundo podia estar a  ruír à tua volta  e tu continuavas com aquela expressão de criança feliz, a tua voz serena, como que alheio às tempestades...disponível, sempre disponível...
Estou a pensar nisto e sinto um nó no estômago. Ainda não acredito. Que saudades, Zé, que falta que já nos fazes...
Isabel Campelo

abraço ao Zé

“Grande Personalidade da Música Portuguesa, e grande
coração”

Querido Zé, a tua partida pôe-me num estado de
nostalgia, e deixa-me triste por perdêrmos um enorme
talento da música portuguesa, e um coração cheio de
bondade e lealdade. Agradeço-te pela infuência
positiva que tiveste em mim. Nunca esquecerei que me
desta o meu primeiro gig profissional. Vou ter
saudades da tua amizade, do teu sorriso de garoto
alegre, da tua contribuíção para a música portuguesa,
etc…

Estou certo que todos os músicos e pessoas que tiveram
o privilégio de trabalhar contigo ou de te conhecer,
entre elas o meu Pai, estão “de luto” neste momento
que nos deixas-te inesperadamente.

Teu amigo, e admirador.

Nuno Malo


Verdes são os campos

... até sempre, José!,
Maestro, meu querido amigo...
*

E-mail de José Marinho
to me Lena d'Água /28-Jan

Nem nos damos conta da saudade que temos de tempos e coisas vividas!!!
Estás o máximo e eu estou a curtir a cena.
Até já
Bjos
JM

link ao blog de Lena d'Água, indicado pela própria, com uma referência ao seu trabalho com J.M. :

Verdes-sao-os-campos

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SINFONIA EM ZÉ MAIOR

O nome da SINFONIA? Sinfonia em ZÉ Maior!

 

MÚSICA EM SEGREDO

 

 

Ao carequinha do Zé

Meu querido Zé.
Desde pequeno habituei-me a ver-te na tv a tocar, depois a dirigir. Pensei um dia que um dia queria estar ali. Felizmente, com o coração que tens (ainda não acredito) deste-me a oportunidade e, poder estar ao lado de tanta gente boa "comandada"  por ti foi sempre um privilégio independentemente dos valores, porque os outros valores elevados por ti estavam sempre mais acima . Há pessoas que nascem com o dom de estar na frente com humildade, sem merdas. Poucas pessoas o conseguem. Não foi o caso. Tu sempre conseguiste passar disfarçado daquilo que eras. O GRANDE ZÉ. Obrigado pelas palavras, pelas dicas, pelos ensinamentos, pelo conhecimento, pelas palavras obscenas no meio das músicas(ahaha), pelo sorriso malandro de garoto, pelo humor disfarçado de gozo sereno que tinhas pelo respeito ás pessoas. Sacana nunca me deste uma entrada! AHAHAHA. O Zé era assim, um ser humano extremo de amizade,honestidade e confiança. Vai fazer muita falta aos amigos, á nossa música e sobretudo á sua família á qual, sempre que for preciso, o Telmo está cá.  
Infelizmente não estou em Portugal para te acompanhar á ultima morada, descansa em Paz e que Deus te acompanhe.
Teu amigo
Telmo
Brasil -SP- 27 de Maio 2006

Um silêncio...

Um silêncio...
Um silêncio
É o que permanece ainda em mim.
Custa-me a acreditar na cruel realidade,
Na tua partida...

Foram cinco minutos, pouco mais, que conversei contigo, em Matosinhos, no «Febre de Sábado». Foram os PARABÉNS que te dei pela grande criação que é o «Bem Mais Além». A grande injustiça que a RTP teve para contigo. O meu «careto» de apoio aos MariaFolia... Pelas tuas palavras tirei-te logo as medidas: é um «porreirolas»!!! Desde o «Parque Maior» que fiquei de olho em ti - gostei dos teus arranjos. Sempre gostei de música, de cantar, e até estou num Coro Aberto, aqui no Porto... enfim... sabes os pensamentos que estão agora a passar pela minha cabeça...

Até um dia. Abraço amigo.

Carlos Paulo.


ABERTURA

ABERTURA

 

Como aquela sinfonia

Que não se conhece o final

E nos surpreende com improvisos geniais

Assim és tu Zezinho

 

Um véu desceu sobre o mundo

Que chora este seu pesar

A lua veste de prata

Mas para te iluminar

E eu estarei aqui para te recordar

Mais ainda…

Quanto? Tu saberás

Porque sei que estás aqui

Levar-te-ei comigo até ao sol

Nas conversas que terei

Nos poemas que cantarei

Nas músicas que te darei

Roubarei todas as cores da harmonia

Para te oferecer AMIGO

Continuarás a ajudar-me

A encontrar o sentido da vida

Guardarei bem e melhor os teus ensinamentos, meu querido MESTRE

Da música, da vida, da alegria, da tranquilidade

Que nos quiseste passar e passar-te

Porque sabias mais que ninguém que a vida é este minuto efémero.

 

MÚSICA EM SEGREDO

Zé..

simplesmente ....saudades!!

ass:flip

ao ze

Aquele sorriso de garoto traquina, sempre.
Um miudo que aprendeu a viver com a vida dificil e a superar a doença desde tão novo que, se calhar, ainda não poderia compreendê-la.
A simpatia irradiante quase permanente.
A qualidade do que fazia; a abrangência e o saber; a disponibilidade.
Não se é maestro, - ninguem consegue ser - sem que implicitamente os musicos à sua frente lhe outorguem esse direito. Esse reconhecimento de mestrança e de saber.
Não se vira maestro como se quer, nem quando o título nos ficaria bem . Muitos anos de música podem mesmo assim não chegar.
Há acima de tudo que merece-lo e justificá-lo.
Mas o Zé era-o naturalmente, sem esforço nem vaidade. Maestro também nos equilibrios da periclitante e aloucada vida de músico, o Zé abraçava causas. E surpreendia sempre.
A sua imensa capacidade de trabalho esquecia talvez uma condição de saúde menos vigiada. Quem poderá saber...
O seu riso brincalhão e a sua competencia conseguiam conviver fraternalmente.  Isto é - nunca o vi apoucar um músico pra tentar que ele soasse melhor.
Sabia dirigir e sabia corrigir sem nunca humilhar nem denegrir. Sabia tirar o melhor de todos com a energia da sua competencia e da sua extrema simpatia e cordialidade.
Sem querer acho que cheguei lá. Curioso...
Cor, cordis... em latim... pois é! O Zé morreu de cordialidade.
De tanto por o coração demais na vida, a vida pos-lhe fim ao coração.
Fica agora em nós, para sempre o sorriso e o abraço nunca dado.
O até amanhã companheiro com que morreu.
E os olhinhos de criança, lá no fundo, continuarão a brilhar.
Brutas sinfonias, Zé!
Até um dia destes, muito breve.
Que o tempo, ao que parece, nada vale.
 
Pedro Barroso/ musico
Sabes Zé?
Foste de todos quantos encontrei nesta viagem que vou, mal ou bem, fazendo pelo meio artístico, simplesmente, O MELHOR. Ainda bem que para além do sentir to disse, doía mais agora já não to poder dizer.
Sabes Zé?
Hoje senti, como em poucas despedidas destas tenho sentido, que era uma mão BEM cheia o número de pessoas que REALMENTE choravam por te ver partir.
Sabes Zé?
Nunca foi como hoje tão verdadeira a frase feita e gasta "ficou hoje mais pobre o panorama artistico português".
Sabes zé?
O que eles não sabem é que MUITO MAIOR do que o GRANDE ARTISTA que eles perderam, era o ser humano que nós, teus amigos, perdemos.
FOSTE REALMENTE UNICO
E sabes Zé?
Que gostava MUITO que tivesses podido ser feliz na medida exacta da felicidade que merecias e não tinhas.
Dulce
Custa muito entender e aceitar que estas coisas aconteçam.
 
Não vou esquecer as horas de verdadeira folia que passei no teu estúdio, o prazer que foi conviver contigo (mesmo que pouco e muito menos do que desejaria), o entusiasmo com que fazias as coisas, os trocadilhos que nos punham tão bem dispostos.
 
Foste e serás um exemplo.
 
Até um dia!
 
 

Até sempre, Zé!

Serei de todos os teus muitos amigos um dos mais recentes. Chamo-te amigo porque não creio que a amizade se meça em minutos ou dias, e sei que também pensas assim. Mas custa-me agora que esses minutos, esses dias, tenham sido tão poucos à vista do prazer que foi conhecer-te, trabalhar contigo, rir contigo.
Vais fazer falta por aqui. Podes crer... Possamos nós ter a iluminação de te revezar em humildade, dedicação, profissionalismo e bondade, que essa é a melhor homenagem.
 
Um grande abraço, Zé, com muita folia, como tu gostavas!
 
E ainda havemos de fazer aquela jantarada, digo-te eu!
 
Mário Redondo

Amigo Marinho

Acima de tudo... um ser humano indescritível! Sempre disposto a colaborar,
sempre um sorriso no rosto que denunciava a sua humildade e capacidade de fazer
amigos, sempre um excelente profissional, sempre um dos grandes motivos pelos
quais continuarei a fazer-me ouvir.

SEMPRE... JOSÉ MARINHO!!!

jamais esquecerei...
Um beijo da voz do teu projecto, que tudo fará para que este não caia em
esquecimento.
Inês Duarte

28 maio 2006

Os artistas e os amigos são eternos

Ainda parece um sonho, é dificil de explicar o que se sente quando se perde um
amigo, ainda mais quando se admira esse amigo.
Eras um lider, semeaste amigos por onde passas-te, eu sou apenas um desses
simples testemunhos perante a tua grandeza.

Até sempre Zé

Vamos voltar a vermo-nos, até lá um grande abraço.

Domingos Silva

Adeus Ze

Um amigo distante vale mais que muitos perto.
Apesar de ultimamente as nossas conversas serem interactivas, tu estavas sempre
ai a distancia de um "click".
Vou sentir a falta da tua carinhosa presenca, bondade, amizade e talento.
Vou sentir a tua falta amigo.

Espero que esta partida seja o comeco da tua exaltacao aqui na terra e onde
possas estar, para alem da nossa compreencao.

Uma cancao simples em melodia mas rica em harmonia eu canto do fundo do meu
coracao, para que possas sentir a minha amargura.

Ze estas ai?

Adeus (Uma nota solta)

Paulo Brissos
Orlando, Florida, USA

Amizade

Era o que tu espalhavas à tua volta. Agora foste-te embora e deixaste os frutos daquilo que semeaste sem àgua. Zé, foste uma luz na vida de quem te conheceu e privou contigo. Descansa em paz.

Isabel Campelo

27 maio 2006

bondade

mén, bondade como a tua é muito raro..

partes cedo e deixas um grande vazio...
olha...que a morte me possa ser boa conselheira..
Marinho vou ter saudades tuas

João Maló

O que muda na nossa vida, quando perdemos os nossos amigos ?

Como com outros excelentes poetas, cantores, escritores, quando perdemos o convívio diário com um amigo como o Zé sentimos que não é a sua mas a nossa vida que se torna mais pequena. E se ele (o Zé) era uma fonte de sorrisos e de alegria, de solidariedade e de humildade, então como fica a nossa própria felicidade ?

Zé, somos-te egoisticamente gratos pela parte boa da nossa vida.

Raul Reis