03 junho 2006

Para a memória

Memória

Meu caro Zé,

Então não te despediste de ninguém?

Esta partida inesperada abalou-nos. Depois não há palavras para descrever nada disto. Tudo fica por esclarecer!

O talento, a boa disposição permanente, a exigência técnica ficam na nossa recordação. Connosco ficam memórias e palavras.

É injusta a partida, o abandono... e o que fica por fazer?

Conservar a tua memória – a recordação amiga.

Lamentar também o reduzido eco da tua partida, da partida de um grande nome da música de Portugal.

Fica um desejo: que sejas devidamente lembrado por quem tem responsabilidades da Cultura nacional. Uma condecoração póstuma é o mínimo!

Um abraço,

Jorge Lé